A sustentabilidade é um dos temas centrais da política mundial atual, refletindo a urgência de enfrentar desafios ambientais, sociais e econômicos em um cenário marcado por crises climáticas e desigualdades crescentes. A política mundial atual está em um momento de transição e complexidade, com impactos diretos nas questões de sustentabilidade. Em 2025, o cenário global é marcado por tensões geopolíticas, mudanças climáticas intensificadas e desafios econômicos que afetam diretamente a capacidade de governos e instituições de implementar políticas sustentáveis.
Acordos internacionais como o Acordo de Paris, que visa limitar o aumento da temperatura global acima de 1,5°C dos níveis pré-industriais. Este compromisso exige esforços coordenados para reduzir emissões de gases de efeito estufa, promover energias renováveis e adaptar infraestruturas às mudanças climáticas, por outro lado a persistência no aquecimento global tem causado eventos climáticos extremos, como ondas de calor, enchentes históricas e queimadas devastadoras todos os anos.
O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos trouxe uma abordagem mais unilateral à política internacional. Isso inclui a retirada de acordos multilaterais e o fortalecimento de políticas protecionistas, o que pode dificultar a cooperação global necessária para enfrentar desafios climáticos e ambientais. A relação entre os EUA e a China, continua tensa, com disputas comerciais e tecnológicas que podem desviar o foco de iniciativas conjuntas para mitigar as mudanças climáticas. Ao mesmo tempo, a Europa enfrenta incertezas políticas, como as eleições na Alemanha, que podem redefinir as prioridades ambientais do continente. A União Europeia tem sido um líder em políticas climáticas globais, mas mudanças internas podem enfraquecer essa posição. Além disso, conflitos armados como a guerra na Ucrânia consomem recursos que poderiam ser direcionados para ações climáticas e humanitárias.
No âmbito climático, 2025 é um ano crucial. A COP30 será realizada no Brasil, um país que desempenha papel central na preservação ambiental devido à Amazônia. No entanto, o governo brasileiro enfrenta desafios internos e externos para equilibrar desenvolvimento econômico com conservação ambiental. Globalmente, as mudanças climáticas já causam desastres naturais mais frequentes e severos, afetando desproporcionalmente países com menos recursos para adaptação.
A sustentabilidade não é apenas uma questão ambiental; ela também abrange justiça social e econômica. O aumento das desigualdades globais agrava os impactos sobre populações vulneráveis. Em 2025, há esforços para taxar grandes fortunas e redistribuir recursos em fóruns como o G20, mas essas iniciativas enfrentam resistência política e de grandes corporações.
A política mundial atual apresenta uma mistura de desafios e oportunidades para a sustentabilidade. Enquanto tensões geopolíticas e crises econômicas ameaçam atrasar avanços importantes, eventos como a COP30 oferecem uma plataforma para renovar compromissos globais. O sucesso dependerá da capacidade dos líderes mundiais de priorizar ações colaborativas em vez de interesses nacionais isolados.
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